quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Nada de latidos, de línguas, xixis e cafunés.

Nada dessa língua batida,
Adestrada e simplória.
Nada dessa historia vencida,
De triunfos sobre a própria história.
Nada sobre o nada,
Ou talvez inventos de ambição.
Nada sobre o homem que é bicho,
Humano em sua condição.
Cópia esculpida, escarrada de mim pobre inventor.
Do mar miro um navio
No ar lanço-me ator.


Pedro Vasconcelos

Um comentário:

  1. Oi Pedro,

    Poesia de primeira qualidade. Fico feliz em saber que você está cada vez mais pensante!

    Abração do seu pai,
    Zé.

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