Ele chorava a estupidez, ele chorava a mediocridade, a tortura, ele chorava sorrindo, chorava gritando, estapeando caras e atores inexpressivos. Ele chorava tudo aquilo que todos nós devíamos chorar e não choramos. Ele arregaçava as mangas e fazia o novo de novo e quantas vezes fosse preciso.Nas ruas parisienses do Rio de Janeiro ele acreditou, viveu e criou Brasil. Descobriu os brasileiros perdidos e do mesmo rio fez resplandecer a morte, a crença e a maldade do nordeste desconhecido.
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