terça-feira, 24 de agosto de 2010


Voltemos à geléia. O Brasil é o país do relativo, da mistura, que é tudo e nada por indefinição. O Brasil é o país do preconceito, onde brancos e negros se agridem de maneira inocente, mas exercem de maneira pacifica a exploradora relação entre funcionário e patrão. O meu país é o país da indiferença que permite e proíbe, que prende e manda soltar. Meu país é um índio sem coragem e sem espelho, de bruços na varanda esperando a arte de Hélio Oiticica se queimar.

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